terça-feira, 26 de julho de 2011
Juquinha
Juquinha
Atarefado no entulho,
Catava lixo, o moleque
E tudo o que conseguia,
Valia nada o que achasse.
Mas teve a pretensão
De um dia aprender
A tabuada, a leitura,
O livro queria ler.
Foi para Dona Rosinha,
Professora do arraial
Por muito tempo, o Juquinha,
Não parou de lá estar.
Cresceu vencendo os anos,
Libertou-se da pobreza.
Tinha, agora, entendimento,
Lia tudo com clareza.
Foi pra cidade, o moleque,
Fez tudo com presteza
O patrão lhe adotou
Como filho de certeza.
Vencendo as dificuldades,
Foi em busca da família
Que longe havia deixado,
Não a encontrando, voltou
Com o coração transtornado.
O Juquinha, hoje, tem
Um pai de adoção.
Que pôs em seu caminho.
Paz e compreensão.
Converteu-se em trabalho
Para dar ao pai amado,
Muitos netos que lhe trazem
Amor ao lar abençoado.
Esta história como tantas,
É mais um caso achado,
Na leitura de revistas,
Que traço, agora, o recado.
Poesia psicografada
Médium: Tânia Mara
Espírito: Cornélio Pires
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